Texto: Redação Saúde no Ar
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal confirmou nesta quinta-feira (19) a primeira morte na capital por febre amarela. O paciente contraiu a doença no estado de Minas Gerais e viajou para Brasília em seguida. De acordo com a pasta, exames toxicológicos confirmaram a presença do vírus. Em entrevista, o Secretário da Saúde, Humberto Fonseca, informou que o caso já havia sido contabilizado entre as oito mortes anunciadas nesta quinta pelo Ministério da Saúde. O homem de 40 anos morava em Januária, Minas Gerais, e foi atendido na unidade de pronto atendimento (UPA) de São Sebastião.
Fonseca ressaltou que a equipe de saúde já esteve no local onde este homem estava. E vai ser feito a cobertura vacinal em um raio de 30 km. Ainda não se sabe se a doença foi causada por picada de mosquito ou por reação à vacina. Já foi descartada a hipótese de infecção em área urbana, ou seja, por picada do mosquito Aedes aegypti.
Macaco morto- Entre a última terça-feira (17) e esta quinta-feira (19), cinco macacos foram encontrados mortos em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, sob suspeita de infecção pelo vírus da febre amarela. A Secretaria de Saúde do município colheu amostras de dois dos animais mortos com o objetivo de confirmar a eventual natureza das mortes. Os outros três macacos foram enterrados por uma moradora da cidade que os encontrou, impossibilitando a realização de exames. Ainda de acordo com a publicação, os bichos podem ter adquirido a versão silvestre da doença, mas existe a possibilidade de contaminação através do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, que vive nas áreas urbanas e também pode passar a febre amarela para o homem.