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Morador de rua recebe atendimento em salão de beleza e muda de vida

Leandro, (sobrenome não informado), um cabeleleiro, dono de um salão de beleza, mudou a vida de um morador de rua,Bruno, após convida-lo para mudar seu visual. Com a  transdormação visual , as fotos do antes e de depois do tratamento de beleza, foram divulgadas nas redes sociais e as pessoas começaram a ajudar o morador de rua. O fato repercurtiu até na Itália, uma irmã dele que mora lá, pretende leva-lo para o país europeu

Ao g1, o cabeleireiro contou sobre o dia em que viu Bruno em um semáforo pedindo ajuda e decidiu auxiliá-lo.

“Estava passando próximo de um banco da cidade e vi um moço no semáforo. Logo eu pensei em como poderia ajudá-lo. Chamei o homem e dei meu cartão do salão, disse para ele me procurar que eu mudaria o visual dele”, relata.

“Na quinta-feira (24) de manhã, eu fui lá e o trouxe até o salão. Dei uma toalha e um sabonete para ele e falei ‘vai lá e toma o banho da sua vida’. Depois, ele colocou um roupão meu e almoçou. Depois, fiz luzes no cabelo dele, cortei, fiz uma esfoliação no rosto dele, e também fizemos a sobrancelha. Na hora, ele ficou em choque, não acreditava que era ele”.

 

Após as postagens, uma dentista entrou em contato com o cabeleireiro e, nos próximos dias, Bruno vai começar a realizar um tratamento dentário. Ele também tem ganhado roupas e ajuda de pessoas que o encontram na rua.

Bruno contou que nasceu em Minas Gerais e, aos cinco anos, foi abandonado pela mãe. Ele morou com a irmã e, depois, ficou um tempo com o pai e até chegou a ir para um orfanato. Hoje, a irmã e o pai moram na Itália.

 

Tenho 33 anos e já fui para clínicas de reabilitação duas vezes em Araçatuba (SP). Lá eu comecei a trabalhar como técnico de iluminação, algo que eu tinha aprendido com meu irmão. Nesse tempo, eu fiquei com uma pessoa, estava bem, trabalhando, e, em 2019, fui fazer um trabalho na Ilha Comprida (SP). Foi quando descobri uma traição. Fiquei mal e decidi que iria embora para o interior. Não conhecia ninguém”.

Bruno chegou a Sorocaba (SP) em fevereiro de 2020, um mês antes do início da pandemia no Brasil. Como não conhecia ninguém na cidade, acabou ficando nas ruas. E um dos seus seus maiores problemas havia voltado: a droga. Ele conta que, durante a pandemia, não recebeu muita ajuda.

Jorge Roriz com informações do G1.

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Jorge Roriz

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