A balança é um dos instrumentos de tortura, ops! de medida mais ancestrais que se conhece. A primeira surgiu no Egito, há mais de 7 000 anos, para medir ingredientes de poções e unguentos. Mas, com certeza, as vaidosas egípcias já tiravam proveito do invento naquela época. Quem fabricou a primeira peça no Brasil foi o imigrante italiano Vicente Filizola, em 1886.
O objetivo dessa máquina é medir o peso dos corpos e, de preferência, fazer sua dona feliz. Na balança mecânica você pisa bem no centro da plataforma e ela se desloca. Na outra ponta, um conjunto de pesos é ajustado em uma escala de números. O resultado aparece quando o braço da balança estiver equilibrado. Se o equipamento for eletrônico, logo abaixo da plataforma é colocada uma célula de carga que calcula a equivalência do deslocamento gerado pelo corpo pesado em quilos.
Existem dois tipos de balança: a mecânica (aquela dos consultórios médicos) e a eletrônica. A primeira depende de ajustes manuais e é bastante precisa desde que utilizada do modo correto. A eletrônica é compacta e não requer prática alguma. É só subir e ver quanto marca o visor. Em compensação, é sensível e desregula com facilidade, por causa de batidas, por exemplo. No geral, balanças fabricadas para pessoas medem de 100 em 100 gramas e isso é mais que suficiente.
Boatos e verdades:
1. Balança de academia vive desregulada.
2. Musculação faz o ponteiro da balança subir.
É verdade. Isso acontece porque os músculos são três vezes mais densos que a gordura. Porém, esses quilos a mais são de músculos (a tal da massa magra) e não de gordura.
3. Sauna emagrece.
4. Roupas justificam descontos.
Redação Saúde no Ar*
Tamires Moreno