Na noite da última terça-feira (24), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, informou que ira pedir o fim de novos pedidos de saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
De acodo com o líder da pasta, o objetivo é apresentar a medida na reunião do Conselho Curador do FGTS, que está agendada para o dia 21 de março. Dessa forma, o Conselho irá avaliar o pedido, formado por membros do governo, das empresas e dos trabalhadores.
Das 12 cadeiras do grupo, o governo ocupa seis delas, três destinadas as entidades de patrões e as outras três de entidades de empregados. Caso a votação da medida termine em empate, o membro do conselho com maior tempo de casa decide a respeito da pauta.
No momento, o Conselho Curador do FGTS está com cinco cadeiras desocupadas. Apenas o ministro Luiz Marinho está no espaço reservado ao Executivo. Os demais nomes do governo Lula (PT) ainda aguarda indicação.
O saque-aniversário permite que o trabalhador possa retirar parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do FGTS, de maneira anual. Em média, R$ 12 bilhões são retirados por ano, segundo dados do governo. A modalidade começou a valer em 2020.
