Na coletiva, Luiz Henrique Mandetta ressaltou que o Ministério da Saúde já liberou o uso de cloroquina e hidroxicloroquina para pacientes críticos e moderados. E espera o resultado de análises para uso profilático.
“Nós já liberamos cloroquina e hidroxicloroquina tanto para os pacientes críticos, como para todos os internos em hospitais, os moderados, já tem protocolo. E estamos analisando agora na forma anterior, o uso quase profilático. Nisso ainda existe um pouco de dúvida.”
“Se a gente fizer uso quase que profilático, para evitar que eles tenham problema à frente, isso ainda existe algum tipo de dúvida, porque tem efeitos colaterais”, disse Mandetta.
Mandetta ressaltou que os médicos têm autonomia para receitar o medicamento —e devem se responsabilizar pela prescrição.
“A prescrição médica no Brasil, a caneta e o CRM do médico, está na mão dele. Se ele quiser comunicar o paciente dele, ‘olha, não tenho nenhuma evidência, acho que poderia usar esse medicamento, com tal risco, pode ter isso, e se ele se responsabilizar individualmente, não tem óbice nenhum”, completou o ministro em entrevista à imprensa nesta terça-feira (7) em Brasília.
“Mas para que nós possamos, no Ministério da Saúde, assinar que o Ministério da Saúde recomenda que se tome essa medida, precisamos de um pouco mais de tempo para saber se isso pode ser considerado uma coisa boa ou se tem efeito colateral.”
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