Nesta segunda-feira (26) em uma audiência pública na comissão da Covid-19 do Senado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou as alterações de grupos prioritários feitas por estados e municípios.
Segundo Queiroga, alterações de grupos prioritários por outros entes federativos têm criado divergências no processo de vacinação nacional.
Queiroga disse que não houve alterações no cronograma de vacinação e que apenas retirou do calendário os imunizantes que ainda não foram aprovados pela Anvisa, por este motivo a previsão da quantidade de doses de vacinas teve uma redução. O ministro destacou que os atrasos constantes das entregas são em decorrência da demora na chegada do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), que vem da China e índia.
O ministro também lamentou os números que apontam a letalidade da doença no Brasil, que está maior nos primeiros 4 meses de 2021 do que em todo o ano de 2020. Ele associou o aumento ao aparecimento da variante P1.
Queiroga defendeu o distanciamento social e o uso correto de máscaras. Para ele, essas medidas têm efeito tão importante quanto o resultado da vacina. Segundo ele, o Ministério deve editar um protocolo para melhor informar a população sobre essas medidas.
Com a grave crise enfrentada pela Índia com um substancial aumento de casos e mortes, a Índia vai priorizar a vacinação interna e isso acende o sinal vermelho para o Brasil que depende da índia para receber os insumos
JR