Após 24 horas da exoneração do cargo, o Ministro da Saúde, Marcelo Castro, reassume a pasta do governo. O afastamento do posto foi feito para que o seu mandato como deputado federal fosse exercido, podendo então participar da eleição para líder do PMDB na Câmara dos Deputados. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (18) no Diário Oficial da União.
Castro decidiu participar da votação do seu partido para apoiar o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), mais próximo do governo Dilma. Picciani venceu o rival Hugo Motta (PMDB-PB), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 37 votos a 30. Ao chegar ao plenário para a votação, Castro foi recebido por manifestantes que protestavam pelo fato do ministro deixar a pasta em meio ao surto do Zika Vírus. Políticos de oposição também criticaram a saída temporária do ministro em meio à crise no país.
Para o lugar de Castro, Dilma havia nomeado interinamente José Agenor Álvares da Silva, mineiro da cidade de Abaeté, bioquímico e sanitarista. Foi ministro da Saúde no governo Luiz Inácio Lula da Silva, de 31 de março de 2006 a 16 de março de 2007 e também ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)