O Ministério Público de São Paulo investiga a suspeita de crimes contra a vida por suposta adoção indevida do tratamento paliativo em pacientes de covid-19 nos hospitais da Prevent Senior.
A empresa também é investigada na CPI da Covid. A Promotoria também investiga a morte de nove pessoas que passaram por um estudo realizado pela operadora com o uso de hidroxicloroquina – medicamento sem eficácia comprovada defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
As investigações apontam que pelo menos duas pessoas que possuíam chances de sobreviver foram encaminhadas à modalidade de tratamento paliativo, que é destinado somente a pacientes em estado terminal,
No dia 28 de setembro, a advogada Bruna Morato, que representa médicos demitidos da empresa, apresentou na CPI da Covif um dossiê em que um grupo de médicos acusam a operadora de usar pacientes como “cobaias” do “tratamento precoce”.
Três desses médicos, George Joppert, Walter Correa e Andressa Joppert em entrevista ao programa “Fantástico” no último domingo, confirmaram as denúncias.
JR
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