Foram liberados pelo Ministério da Saúde, $ 100 milhões para o financiamento da pesquisa de desenvolvimento da terapia celular CAR-T Cell.
A terapia celular CART-T, combate o câncer no sangue com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório,
O estudo clínico dessa tecnica é financiado pelo Ministério da Saúde, com apoio de estrutura por parte do Butantan e investimento de pesquisa da Fapesp e do CNPq. e são realizados na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto/USP em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
A técnica que combate o câncer no sangue com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório, na Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto/USP em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
“Nosso objetivo é garantir à população mais carente o acesso aos tratamentos mais modernos contra o câncer”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha. O apoio será por meio do Novo Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC-Saúde).
O estudo clínico é financiado pelo Ministério da Saúde, com apoio de estrutura por parte do Butantan e investimento de pesquisa da Fapesp e do CNPq.
“Este tipo de projeto que coloca ideias científicas na prática, na vida das pessoas, só é possível porque é institucional e reúne grupos com expertises complementares: a USP, por meio da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, por meio do seu Hemocentro, e o Instituto Butantan, com sua competência fabril farmacêutica”, diz o médico Rodrigo Calado, professor de medicina da USP e diretor-presidente do Hemocentro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo,
“Também é fundamental reconhecer o apoio da Anvisa para o desenvolvimento e aprovação do estudo clínico, que pode conceder o registro a um produto nacional que pode mudar o tratamento de leucemias e linfomas no país”, completa o médico.
A partir de janeiro e fevereiro do ano que vem, e por um período de 12 meses, os pacientes serão recrutados. Depois, acompanhados por mais 12 meses para uma análise dos resultados e a solicitação à Anvisa de registro do produto, que poderá ser disponibilizado ao SUS.
Já foram tratados com essa terapia de células CAR-T desenvolvidas na USP e no Hemocentro de Ribeirão Preto 20 pacientes com leucemia ou linfoma, sendo que 14 deles continuam bem, de acordo com os médicos. Todos eram casos graves para os quais não havia mais opção terapêutica.
O estudo clínico é focado especificamente em pacientes com leucemia linfoide aguda de células B e linfoma não Hodgkin de células B que não responderam ou apresentaram o retorno da doença após a primeira linha de tratamento convencional, como quimioterapia e o transplante de medula óssea.