O Brasil tem o maior sistema público de transplantes do mundo. Atualmente, existem uma central nacional e 27 centrais estaduais de transplantes; 648 hospitais, 1.253 serviços e 1.664 equipes de transplantes habilitados; 78 organizações de procura por órgãos; 516 comissões intra-hospitalares de doação de órgãos e tecidos para transplantes; 52 bancos de tecido ocular; 13 câmaras técnicas nacionais; 12 bancos de multitecidos; além de 48 laboratórios de histocompatibilidade.
Nesta segunda-feira (6), Ministério da Saúde lançou, o Programa de Qualificação do Sistema Nacional de Transplantes por meio da avaliação de critérios e indicadores, o QualiDot
O programa consiste no monitoramento e avaliação dos serviços de transplantes de órgãos e de medula óssea, mediante acompanhamento de indicadores quali-quantitativos e a concessão de incentivo financeiro adicional para serviços de alta performance. O aprimoramento ocorre mediante redefinição e criação de incentivo sobre indicadores de qualidade em doação e transplantes, passando pela estrutura e processo até chegar nos resultados. Após a reclassificação de todos os centros transplantadores, o impacto financeiro previsto é de R$ 26 milhões.
“Essa é uma política extraordinária porque ela começa por meio de um ato de amor, o ato de doação daqueles que no momento de dor se dispõem a doar o órgão de um ente querido para salvar a vida de outra pessoa”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante o evento de lançamento do QualiDot.