De acordo com levantamento do próprio Ministério da Saúde, dos R$ 41,7 bilhões disponibilizados para ações de prevenção e combate à pandemia do novo coronavírus; R$ 28,3 bilhões (67,8%) foram executados.
Contudo, dos R$ 28,3 bilhões pagos, R$ 25,4 bilhões foram repassados a estados e municípios. O Ministério da Saúde apresentou novamente o saldo em conta de estados e municípios. Em 31 de julho, ainda sobravam em conta o R$ 25,2 bilhões, sendo R$ 8,12 bilhões na esfera estadual e R$ 17,1 bilhões na esfera municipal.
Segundo o secretário executivo da pasta, Élcio Franco, entre os motivos para a não execução da totalidade dos recursos estão “programas em implementação, pagamento de contratados da União, renovação de leitos habilitados, contrato assinado com a Astrazeneca [laboratório da vacina de Oxford] e projetos de emenda parlamentar em análise”.
Além disso, durante a entrevista o Ministério da Saúde apresentou os resultados da Pesquisa Pnad Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo investigou pessoas com algum dos sintomas da covid-19. Do total de pessoas pesquisadas, 24 milhões apresentaram algum sintoma em maio, 15,5 milhões em junho e 13,7 milhões em julho. As manifestações mais relatadas foram perda de olfato ou paladar; tosse, febre e dificuldade de respirar; e tosse, febre e dor no peito.
Tomando o dado mais atual, referente a julho, no recorte por estados, aqueles com maior percentual foram Amapá (9,3%), Paraíba (8,9%), Distrito Federal (7,8%), Rio Grande do Sul e Bahia (7,7%).
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