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Ministério da Saúde admite em documento à CPI ineficácia do “kit covid” de Bolsonaro

De acordo com novos documentos enviados à CPI da Covid, o Ministério da Saúde admitiu que medicamentos do chamado “kit covid”, amplamente defendidos por Jair Bolsonaro, não possuem eficazes contra o vírus. Os documentos foram entregues à comissão por um pedido feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE).

“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados;sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente”, diz documento.

Além disso, o material entregue ressalta que “A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados; não devendo utilizar nessa população”.

Desde o inicio da pandemia de Covid-19 no país, Jair Bolsonaro e aliados já defenderam diversas vezes o uso dos medicamentos do kit para o tratamento de pessoas diagnosticadas com a Covid-19. Contudo, diversos estudos comprovam que os remédios não têm comprovação científica para a cura da doença.

Dentro da CPI, senadores apuram a existência de um gabinete paralelo do governo federal estimulou a compra de medicamentos do “kit covid” sem eficácia para o tratamento da doença.

Ainda assim, a Comissão investiga algumas pessoas como o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga; bem como os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), o ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten, as médicas Nise Yamaguchi e Mayra Pinheiro. São 14 investigados ao todo.

 

 

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