MG investiga morte de três crianças por infecção bacteriana

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MG investiga morte de três crianças por infecção bacteriana

Em Minas Gerais, a Secretaria de Saúde de São João del Rei, emitiu uma nota técnica com informações sobre três mortes de crianças com suspeitas de infecção pela bactéria Streptococcus pyogenes, ocorridas no intervalo de um mês.

De acordo com a nota, no atestado de óbito da primeira morte, uma criança de 10 anos, consta infecção pela bactéria, embora não tenha havido coleta de material para confirmação laboratorial. Quanto as outras duas mortes, uma criança de apenas três anos e outra de nove, a Secretaria de Saúde aguarda a emissão dos laudos.

Além disso, a prefeitura local compartilhou a informação referente a uma criança que esteve hospitalizada por 16 dias, com diagnóstico de infecção pela mesma bactéria, confirmado laboratorialmente. Os casos, ocorreram entre os dias 24 de setembro e 23 de outubro, e de acordo com informações da prefeitura, as crianças não tinham vínculo entre si.

Por conta dos casos, mães de estudantes se reuniram para solicitar o fechamento das instituições de ensino. Assim, nesta quarta-feira (25), a prefeitura anunciou que as escolas passarão por um processo abrangente de desinfecção e limpeza, resultando na suspensão das aulas até dia 5 de novembro.

A bactéria Streptococcus pyogenes é conhecida como estreptococo do grupo A e pode causar várias infecções em seres humanos, incluindo faringite, amigdalite, infecções de pele e complicações graves, como febre reumática e glomerulonefrite, se não for tratada adequadamente.

Prevenção e Controle

  • As recomendações da Secretaria de Saúde caso os sintomas apareçam são:
  • Higienização das mãos e uso de álcool 70% como medidas de prevenção.
  • Fornecimento de utensílios individuais para crianças e orientação para não compartilhar com colegas.
  • Consultar todos os casos sintomáticos, diagnosticá-los, isolá-los e tratá-los adequadamente.
  • Informar e orientar sobre o risco de doença invasiva aos contatos domiciliares de casos de escarlatina, enfatizando a higiene das mãos e ventilação adequada.
  • Comunicar ao sistema de vigilância todas as formas incomuns e inesperadas de infecção pelo agente, incluindo formas invasivas e surtos.

Foto: Pixabay

 

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