Pesquisas apontam que uma pessoa que consome a mesma quantidade dos mesmos alimentos que outro indivíduo pode ganhar mais peso. A análise ainda está em andamento e mostra que os micróbios intestinais e picos de açúcar com alimentação distinta podem ter relação direta com o resultado declarado.
Segundo Eran Segal e Eran Elinav, líderes da pesquisa israelense do instituto Weizmann Institute of Science, o conceito atual em que os alimentos são classificados tradicionalmente pela capacidade de causar um pico de açúcar no sangue não é tão simples como sugerem os nutricionistas.
O estudo leva em conta a informação tradicional dos livros de nutrição na qual os pesquisadores israelenses desconfiam, de que os corpos deveriam responder aos alimentos de maneira semelhante. Essa variável é baseada na maneira como os níveis de estresse, exercício e sono podem afetar a reação da glicose.
A equipe tem uma ideia sobre o porquê isso acontece: aparentemente, não existem alimentos com “alto” e baixo” nível glicêmico – isso depende totalmente do corpo de cada um. Além disso, o número de bactérias, vírus e fungos, a partir dos químicos que eles produzem, pode ser a chave para distinguir os picos de açúcar individuais.
Por fim, o mais importante é o resultado de uma nova medida contra as doenças do século XVI, como as epidemias de diabetes e obesidade, pois, segundo os pesquisadores, as atitudes que estamos tomando agora para mudar nossa relação com a comida não estão funcionando.
Redação Saúde no Ar*
(M.M.)