A relação do entre afeto e alimentação é uma das primeiras e mais fortes estabelecidas pelo ser humano. Começando desde quando o peito da mãe era fonte tanto de comida quanto de conforto, e assim se segue, ao longo da vida vamos associando fatos e emoções a cheiros, sabores e preparações específicas, construindo assim que chamamos de memória afetiva dos alimentos, pense bem, o cheiro do café na casa da vó, o bolo da festa de aniversário ou lanche favorito que levava pra escola, ou aquele prato que estava saboreando quando conheceu um par amoroso… Assim todas essas recordações em associação com a cultura da região que vivemos os hábitos da nossa família, outros fatores psicológicos é que determinam como fazemos as nossas escolhas alimentares e como associamos o comer com o prazer.
Atualmente, porém, nós vivemos um período onde as dietas da moda, as receitas fit, sem glutén, sem lactose e todas outras invenções que mercantilizam a comida nos distanciam do comer por amor ou por prazer. Assim você pode me questionar: “Nutri, nós devemos comer só o que gostamos?” Não é bem isso, na verdade é necessário gostar do que se come. O que deve ser observado é a relação que você tem com a comida, como você come o que te motiva a escolher determinado a alimento. Tanto na prática clínica como estudos comprovam o quanto dietas muito restritivas ou baseadas em modismos, em longo prazo fazem o paciente ganhar peso, ter carências nutricionais e a olhar para a comida como inimiga, e assim o ato de comer que deveria ser um ato de prazer passa a ser um momento de medo e angústias, aí que entra o que chamamos de nutrição comportamental, uma proposta que sugere uma reconexão com a sua fome real e intuitiva, a atenção plena ao ato de comer, a valorização da comida de verdade, e o resgate de uma alimentação com história, afeto, favorecendo boas escolhas para o corpo, mente, emoções e por que não para a alma.
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Durante o mês de maio/2018 a nutricionista, Mab Boaventura, assina a coluna Alimentação e também contribui com o quadro “Comer e ser” veiculado às segundas-feiras no Programa Saúde no Ar, na Rádio Excelsior AM 840, tendo a chancela da Escola de Nutrição da Ufba.
Ouça o comentário da nutricionista, Mab Boaventura:
Redação Saúde no Ar
Foto:Internet
Texto: Mab Boaventura
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