A melhor ação de vigilância à saúde no monitoramento dos casos de Zika Vírus no Brasil foi reconhecida nacionalmente para a Prefeitura de Salvador. Dessa vez, a Secretaria Municipal da Saúde foi premiada durante a 15ª Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças – EXPOEPI, em Brasília, que avaliou cerca de 800 trabalhos desenvolvidos em todo território nacional.
O trabalho elaborado pelas sanitaristas Cristiane Cardoso e Ana Paula Pitanga, ambas do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Salvador (Cievs), durante o primeiro episódio de surto de zika na capital baiana, em 2015, contribuiu para definir as estratégias de controle e contingência da patologia que pode causar microcefalia em bebês.
“O trabalho integrado entre as diretorias da SMS, outras instituições, bem como o compromisso da gestão em desenvolver com agilidade uma estratégia de contingência foram fundamentais, especialmente em momentos que precisávamos dar respostas rápidas para eventos de emergência em saúde pública” destaca Ana Paula Pitanga.
De acordo com Cristiane Cardoso além do reconhecimento, o prêmio reitera a dedicação da equipe na investigação e monitoramento dos episódios. “Estamos muito contentes pelo reconhecimento nacional do trabalho. Ele representa o compromisso e a dedicação de toda equipe, especialmente a que atua na Vigilância em Saúde de Salvador, revelando a importância de mantermos boas parcerias com as instituições de ensino e pesquisa”, afirmou.
De janeiro a setembro deste ano, a capital baiana apresentou uma redução significativa de casos de zika vírus. No período, foram contabilizados 36 ocorrências da doença, número 47% menor que o mesmo período de 2016, quando foram registrados 77 episódios da patologia em Salvador.
O resultado positivo é atribuído ao trabalho preventivo intensificado em bairros prioritários pela gestão municipal como grandes mutirões seriados de limpeza, ações de varredura, monitoramento constante e eliminação de larvas em pontos como praças, monumentos e outros tipos de logradouros públicos onde há possibilidade de acumulo de água, além de abertura de imóveis abandonados com o auxílio de outros órgãos da Prefeitura.
Fonte: SMS
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Redação Saúde no Ar