A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) realiza ao longo do ano diversas ações para sensibilizar a população sobre a importância da inscrição no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). O Brasil possui o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo, com mais de 4,6 milhões doadores cadastrados.
Segundo a coordenadora de Hemoterapia da Hemoba, Iraildes Santana, a Bahia ocupa a segunda posição entre os estados do Nordeste em relação ao número de cadastros de doadores de medula óssea, que hoje está em cerca de 160 mil voluntários cadastrados no Redome.
Ela ainda explica que a medula óssea pode ser utilizada para o tratamento de cerca de 80 doenças. “A medula óssea é considerada a fábrica do sangue, é onde estão as células pluripotentes do sangue. Algumas doenças como leucemia, linfomas, encontram na utilização da medula óssea uma forma de tratamento. Porém, a grande dificuldade no transplante da medula óssea é encontrar um doador compatível. A média geral é de um doador compatível para cem mil”.
O cadastro pode ser feito por qualquer pessoa entre 18 e 55 anos de idade e para isso basta comparecer a uma unidade da Hemoba com documento oficial com foto. No momento do cadastro serão coletados 5 ml de sangue para realização dos primeiros testes. Para obter mais informações sobre o procedimento de cadastro e os postos de coleta basta acessar o site www.hemoba.ba.gov.br
A técnica de enfermagem Tânia Regina Pereira está cadastrada no Redome há mais de um ano e ressalta a importância desse ato que pode salvar vidas. “Eu sempre achei importante participar de uma ação simples e que pode salvar vidas. Fiz meu cadastro de forma rápida e bem simples e sem nenhum tipo de dor. Aconselho que outras pessoas também façam o seu cadastro como doador de médula”.
Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
Fonte: Governo da Bahia
Redação Saúde no ar (SS)