De acordo com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, a abstenção recorde se deve principalmente ao medo da pandemia; bem como as campanhas contrárias à realização do exame. “Fico satisfeito com o que fizemos no meio de uma pandemia”, diz, “[Quero] qualificar o Enem no meio de uma pandemia como algo vitorioso para não atrasar mais a vida de milhões de estudantes”. Em 2009, o segundo ano de aplicação do Enem com a maior abstenção, a porcentagem de inscritos que não compareceram foi de 37%.
Além disso, 2.967 candidatos acabaram eliminados do exame por não respeitarem as regras do Enem. Ao todo, 69 participantes haviam tido problemas por questões logísticas, como emergências médicas, falta de energia elétrica, entre outros. Os dados tanto de presença, quanto das eliminações, segundo o presidente do Inep, são preliminares.
Reaplicação
Por causa da pandemia participantes que apresentassem sintomas da covid-19 ou de outras doenças infectocontagiosas não deveriam comparecer ao exame. Dessa forma, os candidatos podem acionar o Inep e solicitar a reaplicação, que será nos dias 23 e 24 de fevereiro. Até o momento, 10.171 participantes pediram reaplicação. Desse total, o Inep aceitou o pedido de 8.180.
Além disso, também poderão realizar a reaplicação os 160.548 estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas, 2.863 em Rolim de Moura (RO) e 969 em Espigão D’Oeste (RO), por conta dos impactos da pandemia nessas localidades. Ainda assim a segunda parte da prova acontece no próximo domingo (24); com as especialidades de matemática e ciências da natureza. Este ano, o exame terá também uma versão online, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.
Fonte: Agência Brasil