Durante o domingo, iniciou a circulação de que Pazuello teria alegado motivos de saúde e pedido para sair da liderança da pasta. Mas, horas depois, a assessoria do ministério desmentiu.
Contudo, ainda no domingo o presidente se reuniu, por três horas, com a cardiologista Ludhmila Hajjah e Pazuello. Mas, nesta segunda (15) cedo, ela esteve no Palácio do Planalto, dizer ao presidente que a resposta era não.
Dessa forma, Bolsonaro seguiu fazendo consultas. Recebeu Marcelo Queiroga, atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que também foi chamado ao Planalto nesta segunda (15). Queiroga ajudou na transição do governo, em 2018. De acordo com Pazuello, “O presidente está nesta tratativa de reorganizar o ministério. Enquanto isso não for definido, a vida segue normal. Nós estamos trabalhando focados na missão. Quando o presidente tomar sua decisão, faremos uma transição correta como manda o figurino”.
Contudo, no início da noite, o presidente Bolsonaro anunciou a escolha do quarto ministro da Saúde.
“Foi decidido agora à tarde a indicação do médico dr. Marcelo Queiroga para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente e eu já o conhecia há alguns anos, então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias e tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento em tudo que o Pazuello fez até hoje”.
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