Integrar técnicas de relaxamento e de autocuidado aos tratamentos oncológicos garantem melhores resultados terapêuticos. Não é por acaso que, cada vez mais, em centros oncológicos existem áreas reservadas para tratamentos como reike, acupuntura, musicoterapia, yoga, suporte emocional, psicologia e tantos outros tratamentos bem ao lado das salas com equipamentos de alta-precisão. Isso porque cuidar do paciente com câncer é mais que um tratamento multifuncional, ele deve ser integrativo.
As consultas de medicina integrativa duram em média uma hora, onde se aborda a história pessoal do paciente e como a doença está impactando a vida dele. É analisado vários fatores da vida como alimentação, atividade física , fadiga, sono , até alteração do humor. Para encaixa-lo dentro das terapias, inclusive as práticas estão associadas ao relaxamento, que é exatamente a outra ponta da ansiedade muito comum durante um tratamento de câncer.
Chamadas antes de alternativas, as terapias complementares são cada vez mais estudadas na oncologia e na medicina em geral. Tanto que hoje se sabe que é de extrema importância que o paciente se sinta mais ativo, mesmo durante o tratamento. Com os grupos, eles percebem que mesmo com a doença, eles podem encontrar momentos de saúde e tomar as rédeas do tratamento. A lógica é que quando se estimula uma resposta de relaxamento, imediatamente há queda de adrenalina. Quando isso acontece há aumento de imunidade, fazendo com que a incidência da infecção seja menor, a alimentação, o sono e o humor sejam melhores.
Confira a entrevista na íntriga:
Redação Saúde no Ar