O reajustes nos preços dos medicamentos, que tradicionalmente ocorrem em março e utilizam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para recompor os gastos das indústrias, chegaram mais cedo em 2024.
Com elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 10 estados e o Distrito Federal, os consumidores terão dois aumentos ao invés de um.
A alta seria de 4,10% ao ano, mas agora deve ficar mais próxima de 4,20%.
Além do reajuste anual, os medicamentos em 2024 também devem sofrer com as novas alíquotas de ICMS. Onze unidades da federação aprovaram o aumento das taxas do imposto e devem gerar uma escalada nos preços dos medicamentos, segundo a Abrafarma.
A elevação do tributo ocorrerá pelo segundo ano consecutivo na Bahia, no Maranhão, Paraná e Tocantins. O reajuste também entrará em vigor no Ceará, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia. A alta na alíquota irá variar de 1% a 2%, e a oscilação do preço deverá ser repassada ao consumidor.