No episódio de hoje vamos falar sobre os pedidos de aprovação de medicamentos para o tratamento da Covid- 19.
O medicamento AZD7442, Criado pelo farmacêutica Astrazeneca, foi administrado em 903 pessoas residentes no Brasil, República Tcheca, Alemanha, Hungria, Itália, Japão, México, Polônia, Rússia, Espanha, Ucrânia, Reino Unido e Estados Unidos e obteve resultados positivos. Os voluntários escolhidos para participar dos testes, possuíam alto risco de progressão da doença. Administrada por injeção intramuscular (IM), reduziu o risco de desenvolver Covid-19 grave ou morte (por qualquer causa).
Os participantes eram adultos de 18 anos mais que não estavam hospitalizados e tiveram com covid-19 nas formas leve a moderada e sintomáticos há sete dias ou menos. Aproximadamente 13% dos participantes tinham 65 anos ou mais.
Os resultados completos do ensaio clínico agora serão submetidos à publicação em uma revista médica, para revisão por outros cientistas. No último dia 5 de outubro de 2021, a farmacêutica Astrazenica, solicitou ao FDA que o órgão regulador dos EUA equivalente à Anvisa no Brasil, uma autorização de uso emergencial que está sendo analisado E já está enviando dados de vários estudos sobre a medicação para agências reguladoras de outros países.
A Medicação será usada não só de forma preventiva como para tratamento e segundo os pesquisadores poderá ser uma alternativa para pessoas que não apresentam uma resposta imunológica forte após a aplicação de vacinas.
Mene Pangalos, vice-presidente executivo de produtos biofarmacêuticos da AstraZeneca, destacou a relevância dos resultados obtidos. Ele diz que o ensaio atingiu o desfecho primário, com uma dose de 600 miligramas (mg) de AZD7442 administrada por injeção intramuscular (IM), reduzindo o risco de desenvolver Covid-19 grave ou morte (por qualquer causa) em 50%.
A farmacêutica Merck (conhecida no Brasil como MSD) pediu, também pediu no último dia 11 de setembro à agência regulatória americana FDA, autorização para o uso de seu comprimido contra a Covid-19, o Molnupiravir, que também está na fase 3 de testes, que foi testado em 773 adultos com comorbidades e com idade acima de 60 anos.
A eficácia das vacinas está sendo provada com a redução do número de mortes na proporção que a vacinação avança, unindo isso com a comprovação científica de medicamentos para prevenção e tratamento da covid- 19, abre uma gigantesca janela de esperança para que a humanidade fique livre da pandemia. A FDA dará a resposta para o uso dessas medicações nas próximas semanas.
Ao contrário dos citados medicamentos, destacamos que a Ivermectina e a Cloroquina tem estudos científicos comprovando desde 2020, que não serve para tratamento ou prevenção de Covid – 19.
Jorge Roriz para o programa EXCELSIOR SAÚDE.