A única médica a sobreviver ao ebola, Ada Igonoh, infetada no ano passado que superou a doença sem medicamentos experimentais, deu luz nesta terça-feira (3), no hospital comunitário Greater El-Monte, na Califórnia – Estados Unidos. Batizada com o nome Valerie, a bebê foi declarada também livre do vírus.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a médica infetada foi a única que sobreviveu ao vírus do ébola, que matou mais de 11 mil pessoas no surto que afetou a África Ocidental.
A médica de 28 anos é natural de Lagos – Nigéria, porém tornou-se advogada de saúde e oradora motivacional – sendo uma das primeiras pessoas a ficar curada. Ada Igonoh integrou a equipa médica que tratou o primeiro caso de ébola na Nigéria, o libanês Patrick Sawyer, que morreu em 25 de julho, entretanto, contraiu a doença três semanas depois de começar a trabalhar num centro médico.
Ada esteve em isolamento durante 14 dias, a tomar fluidos de sal para reidratação oral e a ler sobre a doença e testemunhos de doentes no seu iPad, no entanto, não fez uso de medicação experimental. Após recuperação no iniciou do ano, Ada escreve em rede social “o ano de 2014 foi agitado. Mas Deus foi-me fiel. Mostrou misericórdia, graça e favor,” salientou. A médica também enfatizou que lembra dos colegas de profissão que perderam a vida no campo de batalha da medicina contra o ebola, dentre eles, Dr. Adadevoh, Justina Ejelonu e Evelyn Ukoh e acrescenta que eles são heróis e o mundo nunca os vai esquecer.
*Redação Saúde no Ar Salvador (L.O)
