Foi aberta pelo Ministério da Educação (MEC) uma sindicância para apurar a suspeita de fraude na seleção de uma instituição privada no município de Guanambi. A instituição, através do Programa Mais Médicos, iria oferecer o curso de Medicina.
O ministro Mendonça Filho tomou conhecimento da denúncia e determinou que a situação fosse apurada. Segundo o Estadão, um fonte denunciou que houve alteração na classificação dos participantes e tinha como intuito beneficiar a entidade do ex-ministro do Turismo Walfrido Mares Guia. Com a prática, a estimativa era de que o curso custasse R$ 26 milhões/ano.
Durante o governo Dilma, em dezembro de 2014, houve um chamamento público que possibilitaria escolher instituições de ensino superior para que fosse instalados novos cursos de Medicina em municípios pré-selecionados, que foi o caso de Guanambi. O objetivo da medida foi reduzir a carência de profissionais no País em médio prazo. No entanto, a situação causou polêmica e o caso foi parar no Tribunal de Contas da União (TCU). O processo de seletivo ficou parado por nove meses entre outubro de 2015 e julho de 2016.
O MEC divulgou em 10 de julho de 215 a classificação que envolveu a análise das condições apresentadas em três etapas. Na oportunidade, a primeira colocada foi a Sociedade Padrão de Educação, em Guanambi, mantedora das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc).