A maioria das mulheres tem o sonho de ser mãe. Muitas desejam também se realizar profissionalmente, entretanto, o grande desafio é conciliar os dois ofícios. De acordo com uma pesquisa do Instituto Data Popular de 2015, o Brasil tem 67 milhões de mães, mas menos da metade delas trabalham, apenas 46%.
Esses números refletem a dificuldade que muitas encontram em dar conta dos papeis de mãe, esposa, dona de casa e profissional. Para mudar esse cenário, além de abrir espaço para elas nas empresas, é importante também instituir políticas específicas e mais flexíveis para o trabalho.
É preciso desenvolver políticas de gestão de pessoas que valorizem a mulher. A maternidade traz uma série de mudanças na vida e isto pode refletir na carreira de uma forma positiva. Alguns aspectos como o trabalho em equipe e a interação com o outro são evidenciados.
O tempo também se torna uma questão crucial, pois especialistas afirmam que o foco da profissional passa a ser maior. As mães acabam por se tornarem cada vez mais objetivas para ganharem mais tempo ao lado da sua prole.
Os filhos acabam sendo grandes motivadores, fazendo com que as mães se tornem bem mais eficientes em sua carreira. Durante a licença-maternidade, a mulher passa entre quatro e seis meses afastada do trabalho.
É interessante que antes de retornar ao ambiente laboral, a mulher se reitere do que ocorreu nos afazeres durante o período de afastamento. Buscar informações sobre o mercado de trabalho por meio de notícias também é uma boa postura.
Redação Saúde no Ar*
Ana Paula Nobre