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Marcapasso e qualidade de vida

O número de batimentos cardíacos considerado normal, em adulto, está entre 60 e 100 por minuto, ou um batimento por segundo. Abaixo desse valor, quando ocorrem batimentos cardíacos lentos ou a pessoa apresenta sintomas como tonturas, escurecimento visual, desmaios, sente-se cansada e frequentemente ofegante, ela deve procurar um cardiologista para definição do diagnóstico. Pode tratar-se de um caso grave, com risco de vida e que necessite de um implante de marcapasso definitivo. Para chamar atenção sobre essa  necessidade, a ABEC/DECA – Associação Brasileira de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial/Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) realiza a campanha: Tome um medida de pulso.

Segundo dados do Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores, o Brasil perde nesses procedimentos para países vizinhos como Argentina, Uruguai e Chile. Por aqui são implantados 199 dispositivos móveis por milhão de habitantes, enquanto no Chile são 216, na Argentina 382, no Uruguai 578 e em Porto Rico 606 marcapassos por milhão de habitantes. Em países desenvolvidos esses números são ainda mais expressivos: 746 na Espanha, 762 em Portugal e 1.126 marcapassos por milhão de habitantes nos Estados Unidos. Na França são 1.019, na Itália 1.048 e na Alemanha 1.267.

Existe também uma grande subnotificação de pacientes portadores de insuficiência cardíaca, que possuem alterações graves, mas sem identificação. Ainda assim, o país lidera o número de mortes por insuficiência cardíaca no mundo, que representa uma em cada três internações no sistema de saúde. São 100 mil novos casos a cada ano e 12,5% dos internados por causa da doença morrem no hospital. Entre as principais dúvidas observadas pelos médicos estão: possíveis interferências de celulares e outros aparelhos eletrônicos, micro-ondas, portas giratórias de bancos, ressonância magnética e se é permitida a prática de atividade física.

Obtenha mais informações sobre o assunto no site www.deca.org.br e ouvindo a entrevista com o Médico Cardiologista Bráulio Pinna.

 

 

 

 

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