Manchas esbranquiçadas pelo corpo que não estão associadas a sintomas clínicos podem ser um alerta de perda de melanina e um sinal da presença de vitiligo, doença caracterizada pela despigmentação da pele.
O assunto que tem causas variadas e atinge pacientes de diferentes idades, foi esclarecido pela Farmacêutica, Cristiane Almeida, especialista em cosmetologia farmacêutica, saúde estética e farmácia magistral (que apresenta condições de manipular medicamentos de qualquer espécie, sob receita médica).
O programa Saúde no ar, comandado por Patrícia Tosta foi exibido na última quarta-feira (01/02).
A especialista enfatizou que a doença não é contagiosa e não apresenta sintomas clínicos, como dor, coceira, ou perda da sensibilidade local e é fundamental passar por uma avaliação médica logo que a pele apresente despigmentação.
O caso do cantor Michael Jackson que passou pelo tratamento do vitiligo e decidiu acelerar o processo de despigmentação com o uso de medicamentos,é uma postura válida para quem possui mais de 70% do corpo com manchas,. O procedimento no entanto, deve ser realizado após análise comportamental e condições gerais do paciente que sem proteção natural fica mais vulnerável a doenças como o câncer de pele.
Pessoas já diagnosticadas com doenças auto-imunes, como diabetes, lúpus, hipertireoidismo, estão mais propensas a doença (vitiligo) que não tem cura, mas tem tratamento principalmente quando o diagnóstico é fechado na fase inicial.
Ouça o comentário completo da Farmacêutica, Cristiane Almeida em entrevista para o Saúde no ar.