É difícil seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para consumo de sódio e potássio, pois elas estão fora de compasso, conforme estudo realizado em quatro países. Como há muitos alimentos nos quais tanto o potássio quanto o sódio estão presentes, não dá para atingir as recomendações, uma vez que a tendência geral das dietas modernas é consumir sal demais e potássio de menos.
Por exemplo, o nível recomendados de consumo diário de potássio é de um mínimo de 3.510 mg, equivalente a seis batatas ou nove xícaras de leite. Já o nível máximo de consumo de potássio é de 2000 mg, menos de uma colher de chá de sal.
Experiências nesses quatro países – EUA, Reino Unido, México e França- mostraram que mais de 99% das pessoas falham em cumprir ao menos umas das duas recomendações. Segundo a sondagem feita por pesquisadores da Universidade de Washington, os franceses são os que tiveram o melhor índice na ingestão desses dois elementos: embora apenas 0,5% de sua população venha ingerindo níveis adequados de sódio e potássio e os americanos, os piores, com 0,1%.
Um dos problemas, segundo o estudo, é regular, por exemplo, o consumo de leite, que é uma boa fonte de potássio, mas também tem sódio. Elevar o consumo de batata também é um problema, porque muitas pessoas têm o hábito de comê-las com muito sal.
Uma maneira de ajustar o consumo de potássio, então, seria comendo frutos cítricos e raízes como beterraba. Isso, porém, em termos de saúde pública é difícil de implementar em países mais pobres, porque esses alimentos adicionam um custo extra na dieta. Na foto, frutas ricas em potássio.
Fonte: BemEstar
A.V.