Na Bahia existem atualmente 2054 pessoas em fila de espera por um transplante, sendo 932 de rim, 1057 de córnea e 65 de fígado. A informação partiu do coordenador do Sistema Estadual de Transplantes, Eraldo Moura, para quem o grande obstáculo para a doação é o desconhecimento do processo pela sociedade. “Por não conhecerem como se dá a doação muitas famílias se negam a fazê-la”, afirma o médico.
Este ano, foram registradas entre os meses de janeiro e outubro no Estado, 97 doações de múltiplos órgãos e 162 córneas. As doações possibilitaram que fossem realizados 266 transplantes de córnea, 47 de fígado, 73 de rim, 41 de medula óssea, 22 transplantes ósseos, 42 de esclera e um de pele.
A captação de órgãos é feita atualmente em 14 cidades, entre as quais Salvador e Itabuna. Os tipos de transplantes realizados no Estado são os de córnea, fígado, rim, medula, osso, pulmão, coração e de esclera. Na sexta-feira passada, dia 12 de dezembro, foi realizada a sexta edição do Troféu “Amigo do Transplante” na Associação Baiana de Medicina tendo o prêmio sido entregue ao ex-secretário de Saúde, Jorge Solla. Segundo o secretário de Saúde, Washington Couto, o troféu coroa todo esse trabalho ao chamar a atenção para a importância da doação e induzir mais pessoas a fazerem parte desta corrente de solidariedade.
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