Mais da metade da população brasileira economicamente ativa depende apenas do benefício do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) para o período da aposentadoria, segundo pesquisa divulgada nesta semana pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
O estudo indica que 74,1% dos trabalhadores contribuem de alguma forma para o INSS, mas grande parcela não busca garantir uma segunda fonte de renda visando o período de interrupção laboral: seis a cada dez entrevistados confirmaram que não fazem nenhum tipo de investimento.
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Essa falta de prevenção pode trazer consequências à renda do aposentado, pois nessa faixa de idade os planos de saúde ficam mais caros devido a maior propensão de desenvolvimento de problemas de saúde que necessitem remédios custosos. Além disso, o benefício tem um valor reduzido em relação à renda ativa, que pode diminuir ainda mais se alguma mudança na Previdência Social for exercida.
A pesquisa revela ainda que a falta de recursos é a principal razão para que investimentos não sejam feitos desde o período que antecede a aposentadoria. Segundo 38,8% dos entrevistados, uma queda no padrão de vida na aposentadoria é muito provável. Outros 13,3% consideram que nunca poderão parar de trabalhar.
Dos que fazem algum tipo de reserva além do INSS, 19,2% investem na poupança; apenas 6,2% das pessoas revelaram contribuir para algum programa de previdência privada; e 6,1% responderam investir em imóveis.
Redação Saúde no Ar*
(M.M)