Segundo estudo publicado na revista científica Nature Microbiology, na última segunda-feira (10), No mundo todo, 6,1 bilhões de pessoas correrão o risco de contrair dengue em 2080 – o equivalente a 60% da população projetada para o fim do século XXI.
Países que já sofrem com a dengue, como o Brasil, devem ficar mais quentes, com temporadas mais longas de transmissão da doença e casos mais severos. Se, ainda por cima, a população crescer, o número de pessoas com risco de contaminação será naturalmente maior.
Países que não sofrem com a dengue, mas que registrarão aumento nas temperaturas, segundo o estudo, caso não sejam implementadas iniciativas para conter o aquecimento global, essas regiões registrarão casos de dengue no futuro.
Para chegar aos resultados, cientistas analisaram as mudanças climáticas previstas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).
Foram examinados os casos da doença registrados entre 1960 e 2015, levando em consideração as variações de temperatura, chuva, umidade, Produto Interno Bruto (PIB), densidade populacional e probabilidade da aparição do mosquito transmissor.
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