O Brasil participa do chamado Maio Roxo. O objetivo da campanha é conscientizar a população sobre as doenças inflamatórias intestinais, que incluem a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. O ápice da campanha ocorre nesta sexta-feira (19), quando é lembrado o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal.
A estimativa dos organizadores do Maio Roxo é que, em todo o mundo, 5 milhões de pessoas vivam com a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa.
A doença de Crohn e a retocolite ulcerativa afetam diretamente o sistema digestivo e fazem com que o tecido intestinal se torne inflamado, provocando feridas e sangramentos facilmente. Ambas as doenças, segundo os organizadores do Maio Roxo, causam impacto tremendo no bem-estar físico e emocional do paciente.
O Saúde no Ar conversou nesta sexta, com a gastroenterologista Renata Liberato sobre o tema, ela explicou que o tratamento é individualizado. O paciente precisa saber identificar os primeiros sintomas e com urgência procurar tratamento médico.
Os pacientes que tratam a Doença de Crohn pelo Sistema Único de Saúde (SUS) passaram a contar desde 2016 com um novo medicamento: o Certolizumabe Pegol. Ele vai compor a lista do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas para esta enfermidade com outros sete fármacos já oferecidos na rede pública de saúde. Além do recém-incorporado Certolizumabe Pegol, o tratamento é feito com ciclosporina, azatriopina, metotrexato, sulfasalazina, mesalazina, infliximabe e adalimumabe. Toda esta lista é indispensável para quem convive com a doença, que é inflamatória, crônica e afeta o intestino dos pacientes.
Para saber mais sobre a doença e o tratamento, acesse o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para a Doença de Crohn
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