Na última segunda-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que a vacinação de crianças será obrigatória para famílias que se inscreverem no Bolsa Família, assim como a presença escolar.
Assim, “O Bolsa Família volta com uma coisa importante: condicionantes. Primeiro, as crianças até 6 anos de idade vão receber R$ 150 reais a mais; segundo; as crianças têm que estar na escola, senão a mãe perde o auxílio; terceiro; a criança tem que ser vacinada, se não tiver atestado de vacina, a mãe perde o benefício; quarto, se a mãe tiver em estado de gestação, ela tem que fazer todos os exames que a medicina exige”, disse.
Durante o periódo do Auxílio Brasil, o governo anterior retirou a obrigatoriedade da matrícula escolar.
Lula destacou o papel do SUS no combate à pandemia de Covid-19, classificando os funcionários como “verdadeiros heróis”. Além disso, criticou o negacionismo contra as vacinas, dizendo que o último governo “é responsável por mais da metade do povo que morreu”.
De acordo com o presidente, “Nunca tinha imaginado que um presidente da República fosse capaz de mentir descaradamente dos benefícios da vacina, envolvendo religião, envolvendo o povo mais pobre, dizendo que se as pessoas tomassem vacina virava isso ou aquilo, ou seja, não tinha mentira que não fosse contada para evitar que o povo não tomasse vacina”, observou.
Além da confirmação da obrigatoriedade, o presidente anunciado o investimento de R$ 600 milhões para apoiar estados e municípios na redução da fila de cirurgias, exames e consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). A medida integra a Política Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas.