O que lixo tem a ver com saúde? se perguntarão alguns. A resposta é: quase tudo. Doenças como a leptospirose, amebíase, peste bubônica, febre tifoide, cólera e muitas outras são causadas por bactérias e transmitidas por animais que têm contato com o lixo.
Quando falamos de lixo (ou resíduos sólidos), estamos falando de saneamento, conjunto de medidas que visam preservar ou modificar as condições do meio ambiente, com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde.
Em épocas como esta, em que estamos vivendo, em que o mosquito Aedes aegypti tem provocando várias vítimas no país ao transmitir os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya, é dever de todo cidadão cuidar do meio-ambiente para evitar surtos ou epidemias que fazem muito mal ao país e aos seus cidadãos.
Além disso, é bom fazer também a reciclagem do lixo que além de ajudar no impacto ambiental ajuda na renda familiar de quem vive de catar materiais recicláveis.
Pensando nisso, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) já iniciou o processo de implantação da Coleta Seletiva Solidária, instituindo a separação dos resíduos recicláveis gerados em seus três campi do lixo, e realizando a sua doação às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
O programa visa à geração de renda e à inclusão social dos catadores de recicláveis, além do fortalecimento do debate global sobre desenvolvimento sustentável, redução da destinação de resíduos para os aterros e lixões e minimização dos impactos ambientais.
A destinação adequada aos resíduos descartados pelos órgãos da Administração Direta e Indireta, com a separação dos resíduos recicláveis e destinação a associações e cooperativas de catadores, é obrigação decorrente do Decreto nº 5.940/2006.
Redação Saúde no Ar
(A.V)