De acordo com estimativa da Plataforma para Aceleração da Economia Circular (Pace) do World Resources Institute (EUA); dos 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico produzidas no Brasil a cada ano, apenas 3% desse material é coletado e descartado adequadamente.
Além disso, segundo a Limpurb, empresa pública responsável pela limpeza urbana em Salvador; a quarta cidade mais populosa do país, descarta 72 mil toneladas de resíduos domiciliares por mês; contudo não existem dados específicos sobre o lixo eletrônico.
Contudo, mesmo com o volume de lixo produzido, a capital baiana possui Plano Municipal de Saneamento Básico. Em nota a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra),informou que o Plano está na fase inicial de elaboração. Assim, a Seinfra informou que dez oficinas de diagnóstico preliminar foram realizadas para identificar as demandas dos bairros e o tópico lixo eletrônico será inserido na fase final, após a avaliação de todas as sugestões.
Dessa forma, a Lei publicada em 2007, estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, definido como o conjunto de serviços, estruturas e instalações de abastecimento de água, esgotamento sanitário; bem como drenagem de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Ainda assim, outra estimativa diz que a produção de lixo eletronico global pode chegar a 120 milhões até 2050.