O laboratório Sumitomo Chemical, fabricante do larvicida Pyriproxyfen, afirmou que não há base científica que comprove danos à saúde provocados pela substância. A nota foi emitida após suspeitas de que o produto estaria relacionado aos recentes casos de microcefalia.
De acordo com o laboratório, o larvicida é aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em campanhas de saúde pública, como “inseticida-larvicida, controlando vetores de doenças, dentre os quais mosquitos Aedes Aegypti, Culex quinquefasciatus e mosca doméstica”.
Pyriproxyfen é registrado para o combate do Aedes aegypti em países como Turquia, Arábia Saudita, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Espanha. Na América Latina, República Dominicana e Colômbia vêm utilizando o produto desde 2010. No Brasil, o produto é registrado desde 2004 e o Governo brasileiro o vem utilizando como inseticida-larvicida no combate ao Aedes Aegypti.
Estudos da PCST, organização argentina de médicos especialistas em pesquisas sobre o uso de agrotóxicos em plantações, aponta o larvicida pyriproxyfen como provável causa do surto de microcefalia no Brasil.
Redação Saúde no Ar*
(A.P.N.)