Líderes europeus procuram medidas para combater a crise energética e financeira

Reunião de líderes da União Europeia em Bruxelas nesta quinta-feira (20), terá entre seus temas, a crise energética. O grupo busca medidas para combater os elevados preços e assegurar a segurança do abastecimento.

Após a Comissão Europeia ter apresentado novas medidas para aliviar os preços do gás e da luz, a maior parte das quais terão efeito no inverno do próximo ano, o Conselho Europeu praticamente dedicado à crise energética, acentuada pela guerra na Ucrânia, começa esta tarde com as discussões entre os chefes de Governo e de Estado da UE sobre a energia.
Os 27 líderes reúnem-se para procurar consensos na resposta às diversas crises. A energia e os consequentes abalos económico e financeiro são os temas prioritários.
Entre as propostas da Comissão vão estar os preços do gás, como detalha a correspondente da Antena 1 em Bruxelas, Andrea Neves.

Os líderes europeus – incluindo o primeiro-ministro português António Costa – vão discutir propostas como um mecanismo temporário para limitar preços na principal bolsa europeia de gás natural. Bem como a criação de instrumentos legais para compras conjuntas de gás pela União – que só deve avançar na primavera de 2023 – e ainda regras de solidariedade no bloco comunitário para disponibilização de gás a todos os Estados-membros em caso de emergência.
O primeiro-ministro português vai apresentar no Conselho Europeu uma proposta para a União Europeia reutilizar 200 mil milhões de euros de dívida comum. Cabe a Portugal uma fatia de 12 mil milhões de euros. António Costa defende que seria uma forma de atenuar a crise energética.

O primeiro-ministro acredita também que deverá avançar o gasoduto que vai levar gás da Península Ibérica para a Europa.
Antes do início da reunião, António Costa, Pedro Sánchez e Emmanuel Macron encontram-se para discutir a criação de um gasoduto nos Pirenéus – tendo em vista o transporte de gás e, no futuro, de hidrogénio, para assim reduzir a dependência do fornecimento russo. A Alemanha apoia o projeto. Contudo, a França se opoe.

 

Fonte: RTP

 

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