Durante reunião internacional nesta terça-feira, líderes de 23 países e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiaram a ideia de criar um tratado internacional que ajudaria com emergências de saúde futuras; bem como a pandemia de coronavírus, endurecendo as regras de compartilhamento de informações.
Dessa forma, a ideia do tratado, que também visa garantir um acesso universal e igualitário a vacinas; era sugestão dos líderes da União Europeia, Charles Michel, em uma cúpula do G20 em novembro. Com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus a proposta, as negociações formais não iniciaram ainda.
Além disso, segundo Tedros o tratado abordaria lacunas expostas pela pandemia da Covid-19. O esboço de uma resolução para negociações poderia passar pelos 196 países-membros da OMS em sua reunião ministerial anual em maio, disse ele.
Ainda assim, a proposta do tratado recebeu o apoio formal dos líderes de Fiji, Portugal, Romênia, Reino Unido, Ruanda, Quênia, França, Alemanha, Grécia, Coreia, Chile, Costa Rica, Albânia, África do Sul, Trinidad e Tobago, Holanda, Tunísia, Senegal; bem como Espanha, Noruega, Sérvia, Indonésia, Ucrânia e da própria OMS.
De acordo com os líderes da China e dos Estados Unidos que não assinaram a carta; Tedros disse que as duas potências reagiram positivamente à proposta e que todos os Estados serão representados em conversas.
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