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Le Cirque para crianças internadas

Palhaço, malabarista e mágico membros do circo francês Le Cirque visitaram pacientes da pediatria do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) na tarde de ontem (3). Eles fizeram um espetáculo exclusivo para cerca de 50 crianças que estão internadas nas unidades de tratamento infantil e seus familiares.

De acordo o coordenador de pediatria do HGRS, Dilton Mendonça, a iniciativa ajuda a melhorar o dia dos pacientes e familiares que aguardam na unidade por tratamentos e cirurgias. “Esse trabalho de humanização traz o mundo criança para dentro do hospital, seja feito com música, ou, no caso de hoje, com atividades de circo. Sem dúvida nenhuma, isso reflete muito na terapêutica da criança, durante o período que ela está internada, principalmente nos casos de pacientes que ficam muito tempo no hospital”, afirma.

As apresentações fizeram a alegria das crianças e de seus pais. O pequeno Raylon Cerqueira, de cinco anos, nunca tinha indo num circo, e gostou muito do mágico. “Ele fez uma mágica muito legal e eu adorei”. Flávia Cerqueira, mãe de Raylon também ficou feliz. “Isso aqui ajuda bastante, não apenas as crianças, mas também os pais. É algo que traz uma leveza. A pediatria hoje aqui tá com uma energia muito melhor. Gostei muito”, afirma.

A trupe de visitantes percorreu as alas pediátricas de enfermaria, emergência e tratamento intensivo. Para o diretor do Le Cirque, Stevan Stevanovich, a iniciativa é uma oportunidade de levar amor a quem precisa “Quem tá aqui, está recebendo um tratamento médico para o corpo, muito não podem sair para ir ver uma apresentação nossa, por isso nós viemos fazer nossa parte trazendo um tratamento pro emocional dessas crianças. Os pais também se alegram, o que é muito bacana”.

O HGRS é referência em pediatria em todo o estado e no norte nordeste, recebendo casos de média e alta complexidade. O objetivo da parceria com Le Cirque é melhorar a vivência dos pacientes dentro do hospital, como explica o diretor geral do hospital, José Admirço Filho. “O tratamento dessas crianças não é apenas remédio, fisioterapia e acompanhamento de enfermagem, mas também passa por ações com as famílias e ações de terapia ocupacional e psicologia para uma recuperação plena. Esse foi um projeto piloto e com certeza vamos levar adiante”.

 

Fonte: Secom GOVBA

Fotos: Pedro Moraes/GOVBA

Redação Saúde no Ar

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Patricia Tosta

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