A pesquisadora Rosane Silva, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolve um projeto,para disponibilização a laboratórios privados e hospitais públicos de um ‘kit’ único para identificação rápida de patógenos.
Patógenos, são organismos que são capazes de causar doença em um hospedeiro como por exemplo: bactérias, fungos, protozoários e vírus.
“A ideia é tornar acessível para que qualquer laboratório possa utilizar o ‘kit’, entre os quais laboratórios de hospitais públicos. A gente quer que seja o mais abrangente possível e aplicado em equipamentos de custo mais baixo”. Rosane pretende também fazer parcerias para oferecer serviços e treinamento de pessoal de hospitais públicos para melhor utilização dos ‘kits’. Calculou que o custo desse teste pode evoluir de R$ 300 a até R$ 4 mil, dependendo do equipamento utilizado. “Vai depender muito do quanto a gente pode adequar o equipamento para diferentes plataformas”, explicou.
A previsão é de que em 2021 o kit já esteja disponível. O projeto tem apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
O financiamento da Faperj para realização do projeto alcançou R$ 690 mil e o da Capes, R$ 100 mil. A Universidade do Texas é parceira intelectual do projeto.
O resultado do ‘kit’ sai entre 48 horas e 72 horas, mas a pesquisadora pretende que esse tempo seja reduzido.
“Se você tem o mais breve possível a identificação do patógeno, isso permite ter o medicamento adequado para aquele tipo de patógeno. O paciente vai se recuperar mais rápido, com menos custos de internação”, afirmou Rosane,
Fonte: Agência Brasil