A estudante Maria Eduarda Batalhione escreveu uma história na qual dois mosquitos Aedes aegypti, chamados de Dengão e Denguinho, conversam sobre as casas onde moram, em Goiânia.
Na redação de Maria Eduarda, Dengão é um mosquito que está grande e forte, pois onde mora existem vários locais com água parada. Enquanto Denguinho vive em uma casa onde os moradores não deixam criadouros para o mosquito. Por isso, ele está fraco, magro e debilitado.
A conversa começa com um relato do inseto mais forte: “Denguinho, você sabe como é. Vivo muito bem na casa onde eu moro. Lá é o paraíso dos mosquitos, tem muita água parada. Estou cheio de filhotinhos. A caixa d’água então está uns cinco anos sem lavar. Mas gosto mesmo é da piscina. Todo mundo da casa já teve dengue”, diz o Dengão na história.
Maria Eduarda se preocupa em mostrar que na casa dela não há espaço para o Aedes aegypti, que transmite a dengue, zika e chikungunya e diz que a proteção para toda a família vai além de eliminar os criadouros.
Essa redação fez a aluna ser uma das cinco vencedoras do Concurso Cultural Jornalista Mirim, da TV Anhanguera.
A jornalista mirim deixou um recado muito importante para todos: os agentes de saúde também ajudam, mas a gente não pode esperar que eles façam tudo sozinhos.
Redação Saúde no Ar*
Tamires Moreno