Segundo um estudo divulgado nesta terça- feira (08/03) pela Ceinge-Biotecnologie Avanzate, com base no banco de dados internacional Gisaid, há três “irmãs” da Ômicron (B.1.1.529) em circulação na Itália: a BA.1, a primeira versão, está se tornando a BA.1.1, presente em 36% dos casos atuais; a BA.2 equivale a 5%; a BA.3 é pouco presente, mas já detectada.
Já a variante Delta, predecessora da Ômicron, foi totalmente superada e não há mais registros na Itália.
Os números comprovam o alerta do físico Giorgio Sestili à ANSA, de que índice de transmissão do Sars-CoV-2 na Itália, está “voltando a se aproximar de Rt 1” – o que significa que a pandemia retomou força. O índice indica a capacidade do vírus se disseminar, por exemplo, um índice Rt 1 significa que a cada 10 pessoas outras 10 são contaminadas.
Com a alta de 3.161 novos contágios, o número de casos leves (em isolamento domiciliar) voltou a passar de um milhão após ter caído na segunda-feira e chegou a 1.002.153. Já as internações, que haviam subido ontem, voltaram a cair, se mantendo na média da semana: são 8.776 pacientes sob observação médica e 592 em unidades de terapia intensiva.
A boa notícia é que esse aumento de casos não afeta a média de mortes.