O maior e mais mortal ataque aéreo de Israel contra o Líbano em quase um ano da escalada do conflito na região deixou pelo menos 492 mortos, incluindo 24 crianças, e 1645 feridos nesta segunda-feira (23/09), segundo o Ministério da Saúde libanês.
O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, chamou a escalada de bombardeios contra o Líbano de “revoltante e perigosa” e afirmou que há um risco de guerra total na região. “Eu acho uma coisa tremendamente revoltante e perigosa porque ali o risco é de uma guerra total”, avaliou. O Hezbollah é aliado do Hamas e bombardeia o território israelense em represália à guerra na Faixa de Gaza.
Ele também falou sobre a situação dos brasileiros que moram no Líbano, número estimado em 20 mil. “Em 2006 [durante a guerra] eu fui até o Líbano e deu muito trabalho para evacuar os brasileiros, a experiência é dura. Daquela vez foram 3 mil brasileiros e hoje as rotas são mais difíceis”.
O número de mortos podem aumentar. O número atual é do momento.
A Embaixada do Brasil no Líbano orientou que brasileiros que estejam no país deixem a região por conta da escalada de violência que atinge a área. Brasileiros devem buscar “meios próprios” de sair do Líbano
Fonte da imagem: Reuters/Aziz Taher