Tecnologia usando inteligência artificial mostrou quase 100% de efetividade na detecção de vários tipos de câncer de pele. No caso do melanoma, a forma mais grave deste tipo de tumores, a inteligência artificial (IA) conseguiu identificar todos os casos com precisão.
Apresentado no Congresso da Academia Europeia de Dermatologia, realizado em Berlim, o software elaborada pelos pesquisadores testaram essa tecnologia em 22,5 mil pacientes com suspeita de câncer de pele para avaliação nos últimos dois anos.
O equipamento conseguiu identificar os 59 pacientes que tinham melanoma. Além disso, a inteligência artificial detectou corretamente 99,5% (189/190) de todos os cânceres de pele e 92,5% (541/585) de lesões pré-cancerígenas nos pacientes avaliados.
De acordo com os pesquisadores, a tecnologia avalia o formato, coloração e densidade das manchas na pele dos voluntários através de imagens e as compara com um banco de fotografias para determinar quais deveriam gerar preocupação.
Contudo, os responsáveis pela pesquisa, destacam que a máquina não trabalha sozinha. Todos os casos avaliados por ela recebem uma segunda opinião de um médico dermatologista, o que permitiu, por exemplo, ao único caso de câncer que ela não encontrou, ser identificado em uma segunda opinião.
Esta é a terceira versão desta tecnologia. Os programas anteriores tinham alcançado capacidades bem inferiores à recentemente apresentada, de 53 a 85%.
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