Em 2015-2016, a Bahia foi o estado onde mais houve desmatamento de Mata Atlântica, com cerca de 12 mil hectares desmatados, segundo os dados da SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Na contramão dessa estatística, o Instituto Fábrica de Florestas desenvolve no território baiano diferentes ações socioambientais para incentivar a preservação e recuperar áreas degradadas.
O Saúde no Ar conversou com o idealizador do Programa, Álvaro Oyama, que revelou como as práticas fixas e itinerantes funcionam: “No Viveiros Escolares, a criança tem a oportunidade de observar a dinâmica da floresta, montamos lousas como as de sala de aula, e a partir daí elas passam a ter uma experiência dinâmica sobre os benefícios da árvore, a formação desde a semente e formas de cultivo. Tentamos plantar essa semente na cabeça e no coração desses alunos”.
Nesta etapa do projeto, as crianças produzem mudas neste viveiro que posteriormente são plantadas em áreas degradadas e urbanas da região de atuação. “Estamos agora na região no Rio São Francisco, onde vamos recuperar as áreas degradadas, com parceria da comunidade”.
Oyama criou também, o termo “Ecologia Aplicada”, o que consiste em levar os jovens da zona urbana até o Eco Parque Sauípe, na cidade de Mata de São João, na Bahia, e apresenta-los aos benefícios do contato com a botânica. “É ecologia na veia. Esses garotos saem desse mundo de concreto e plástico e aprendem o tempo das plantas, dos animais, das águas. É uma aula dinâmica, lúdica”.
Conheça mais sobre o projeto:
Desde sua criação, em 2008, iniciativa apoiada pela Braskem também foi responsável pelo plantio de 600 mil mudas em território nacional. O Instituto Fábrica de Florestas atingiu a expressiva marca de 1 milhão de mudas produzidas e mais de 600 mil plantadas em sete anos de atuação nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com o apoio da Braskem, maior petroquímica das Américas e líder mundial na produção de biopolímeros, a iniciativa socioambiental tem crescido a cada ano e, somente nos três primeiros meses de 2015, já triplicou sua produção de mudas em comparação ao mesmo período do ano anterior, passando de 6.911 para 17.805.
