O Instituto Baiano de Cirurgia robótica (IBCR) inaugurado no dia 18 de junho, vai treinar médicos em Salvador para que sejam feitas cirurgias usando robôs.
Os especialistas garantem que o uso de robôs em cirurgias, reduz o sangramento, o tempo de internação e as cirurgias possuem incisões menores. No Hospital Santa Izabel, já existe um Robô Da Vince. que é o nome dado aos robôs cirurgiões. A metodologia será ensinada pelo IBCR.
O médico urologista Nilo Jorge Leão é o coordenador do IBCR, determina cada movimento feito pelo robô usando joysticks semelhantes aos utilizados em videogames
“Todo mundo tem um tremor essencial, qualquer um que mantiver a mão parada na frente vai perceber que treme. O robô elimina esse tremor então você consegue o movimento perfeito com mais precisão”, afirmou Nilo Jorge Leão.
“A impressão que temos é a de que colocamos a cabeça dentro do corpo humano, o que nos permite enxergar todas as estruturas nobres de maneira precisa, amplificada e tridimensional”, declarou o coordenador do IBCR, o urologista e “proctor” (instrutor de novos cirurgiões) Nilo Jorge Leão. Apesar da evolução da técnica, o cirurgião continua sendo o protagonista, pois é ele quem determina os movimentos realizados pelo robô através do console que fica a poucos metros de distância do paciente. “Independente da via de acesso, o que determina o resultado cirúrgico é um cirurgião experiente e habilitado para uso da plataforma robótica”, completou.
Os honorários de uma cirurgia robótica varia entre R$ 20.000 a R$ 50.000,00. NIlo Jorge considera improvável que a cirurgia seja disponibilizada pelo SUS em curto prazo de tempo.
A urologia é a especialidade que mais utiliza a plataforma robótica no Brasil, principalmente no tratamento do câncer de próstata. Contudo, tais como Ginecologia, Coloproctologia, Cirurgia Torácica e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, tumores renais (nefrectomias parciais ou radicais), tumores de Adrenal (Adrenalectomia), tumores da bexiga (cistectomias) Na urologia e mal formações congênitas (pieloplastia).