Inspirações para 2016

O Programa Saúde no Ar desta quarta-feira (30) contou com uma edição especial. A apresentadora Patricia Tosta recebeu o Arcebispo de Salvador, Primaz do Brasil e Vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Murilo Krieger, para conceder suas bênçãos de final de ano e falar sobre aspectos relacionados aos valores humanos como paz, amor e perdão, imprescindíveis à saúde da alma.

A importância do amor para o ser humano é algo vital para a sua sobrevivência e bem-estar, pois, de acordo com o arcebispo, “a psicologia constata que as pessoas que são amadas são mais felizes. Pessoas rejeitadas, tristes e infelizes tendem a entrarem em depressão. A saúde física é uma consequência”, afirma. De acordo com Dom Murilo, as principais causas das amarguras humanas são oriundas de culpas referentes a erros cometidos no passado. “Quando a pessoa se prende ao passado e aos desacertos enfrentados na vida, ela não caminha”, diz.

O amor é um atributo divino que possibilita a sua realização não apenas como uma utopia, mas uma realidade a ser concretizada. Comunicar às pessoas estes atributos levando a mensagem de que Deus ama cada um de seus filhos é um dos papeis da instituição católica. “Jesus é amor. Deus não veio para um ser privilegiado. Ele veio para todos. Ele conhece cada um de nós e nos ama como nós somos”, afirma o sacerdote.

Médico de almas, Dom Murilo Krieger reflete que a função do padre e do bispo é cuidar, e revela que a crença em Deus é determinante para a resolução de problemas do dia-a-dia. “Entendo de fé, de amor e de paz, acredito que quando uma pessoa se sente amada e envolvida pelo amor e misericórdia de Deus, ela supera as dificuldades com mais leveza e alegria. Os problemas, por sua vez, dão nova motivação para a vida”.

Instituído pelo Papa Francisco como o ano da misericórdia, ele lembra que “Deus é rico em misericórdia. O ano da misericórdia será o grito para esquecer o passado. Não importa a quantidade de seus erros, Deus nos dá uma nova oportunidade de se levantar”.

A compaixão e a caridade sempre permearam as temáticas abordadas pela igreja católica com a campanha da fraternidade, entretanto, ele ressalta que a compaixão no âmbito tanto das especialidades médicas quanto na vida cotidiana não significa absorver o sofrimento alheio. “Quando assumimos a dor de alguém não significa absorvê-la e ficar transtornado, mas sim tentar entender o problema a partir do ponto de vista do outro”, diz.

A paz é um fator que perpassa por todas as culturas, sendo almejado por cicadãos de todo o mundo, entretanto, de acordo com o arcebispo, “se fizermos a paz ela alcançará o mundo. Deus nos dá as qualidades e capacidades de trabalhar para que semeemos e produzamos frutos. Ele quer que a gente faça a nossa parte. Se cada um varrer a frente da sua casa toda a rua ficará limpa”.

Redação Saúde no Ar*

(A.P.N.)

 

O jornalismo independente e imparcial com informações contextualizadas tem um lugar importante na construção de uma sociedade , saudável, próspera e sustentável. Ajude-nos na missão de difundir informações baseadas em evidências. Apoie e compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.