De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), o acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi de 9.277 km², de janeiro até o último dia 21 de outubro. Essa é a pior marca da série histórica anual do Deter, o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real do instituto.
Quando comparada toda a série, o acumulado de alertas de desmatamento em 2022 na Amazônia Legal marca o quarto ano consecutivo da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) em que os alertas por ano civil ficam acima da marca de 8 mil.
A Amazônia Legal é uma região que corresponde a 59% do território brasileiro e que engloba a área de 9 estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão.
Em 2021, durante a COP26 (a conferência do clima da ONU), o Brasil foi um dos 127 países signatários da Declaração dos Líderes de Glasgow sobre Florestas e Uso da Terra. O documento que declara o comprometimento coletivo de deter e reverter a perda de florestas até 2030.
No encontro o governo brasileiro assumiu o compromisso de zerar o desmatamento ilegal em 2028, reduzindo progressivamente a prática: 15% ao ano até 2024; 40% ao ano em 2025 e em 2026; 50% em 2027; até finalmente, em 2028, desmatamento ilegal zero.
Com informações do Inpe e G1