A Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso, inicia iniciativa em defesa do atendimento adequado às gestantes e aos neonatos; ao todo cerca de 50 entidades hospitalares aderiram a campanha.
De acordo com a aliança, o projeto atende à orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS); que escolheu “Cuidado materno e neonatal seguro” como tema do Dia Mundial da Segurança do Paciente 2021; comemorado nesta sexta-feira (17).
Além disso, durante todo o dia diversos monumentos espalhados pelo país estarão iluminados na cor laranja para lembrar a data. Entre eles estão o Cristo Redentor, o Maracanã, os Arcos da Lapa e o Castelo Mourisco, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro; bem como o Palácio de Karnac e o prédio do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí, em Teresina, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal; o Palácio dos Leões, em São Luís, o Hospital Regional Wenceslau Lopes, em Piancó, e o Hospital Regional de Cajazeiras, ambos no sertão da Paraíba, o Hemocentro da Universidade de Campinas, em Campinas, e o Elevador Lacerda, em Salvador.
Contudo, mesmo que a meta fixada pelo Brasil na OMS chegue a 30 óbitos maternos por 100 mil nascidos vivos até 2030; o número de óbitos de mães no país, em 2018, atingiu 59,1 por 100 mil nascidos vivos. Dessa forma, a campanha, difundida ao longo do mês de setembro pelas entidades tem como tema “Aja agora para um parto seguro e respeitoso”. Slogan da OMS traduzido para o português.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 65% dos óbitos maternos ocorridos em 2018 foram de mulheres negras ou pardas. Assim, a campanha da Aliança envolve o enfrentamento de desigualdades e do racismo.