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Influenza eleva casos de síndrome respiratória aguda em crianças

De acordo com Boletim InfoGripe, os números nacionais de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam em queda. Contudo, voltaram a crescer em alguns estados, especificamente no público infantil (0-11 anos).

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a mudança está relacionada com a circulação do vírus Influenza (gripe) e com o início da primavera. Além disso, o relatório divulgado na ultima segunda-feira (10), no Rio de Janeiro, afasta a possibilidade de o movimento ter relação com a covid-19.

Para a Fiocruz, o vírus Influenza A avançou em alguns estados – Bahia, Goiás, Minas Gerais, com destaque especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. A subtipagem H3N2 tem sido a mais frequente, como foi observado no surto epidêmico de novembro e dezembro de 2021.

Expansão

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes,a tendência de aumento de casos no Distrito Federal e em São Paulo, dois dos principais polos de mobilidade interestadual, tende a afetar outros estados.

Assim, apesar de ainda predominar entre os vírus respiratórios, o SARS-CoV-2 continua a perder espaço entre os principais causadores de hospitalizações por agravamentos de síndromes respiratórias. Ainda, segundo o relatório, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 21,4% para influenza A; 1,2% para influenza B; 11,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 416% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

 

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